terça-feira, 10 de agosto de 2010

Toda sua

Num pequeno comodo
Iluminado apenas por velas
Deitada sobre peles
Inteiramente nua
Sou toda sua

Como uma cadela de rua
Anseio, procuro, imploro
Por uma coleira sua

A noite se finda
Sozinha ainda
Aguardo caliente
Sua voz prepotende
a dizer-me que sou sua

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